Embora D. Pedro I tenha de fato chegado às margens do riacho Ipiranga para fazer uma ação simbólica de declaração da emancipação do país, o bairro paulistano não se resume a isso.
o nome
O riacho fazia parte do cotidiano dos índios Guaianases, no séc. XVI. Mas o Ipiranga também era caminho para o litoral paulista, o Caminho do Mar, atraindo colonizadores. A população foi expulsa, escravizada e dizimada.
O edifício mais famoso do bairro foi erguido em 1895 como um monumento. A família real portuguesa nunca morou lá. O espaço funcionou como Museu de Ciências Naturais até 1916.
ocupado por chácaras e sítios, o bairro começou a ser loteado entre famílias que se perpetuaram, investindo em comércios, escolas e igrejas.
Família Jafet
Empresários libaneses que trouxeram indústria para o bairro
no desenvolvimento do bairro
José Vicente de Azevedo
filantropo, político e advogado
Com grandes lotes de terras, o Conde Azevedo construiu ou ajudou a erguer instituições, escolas, igrejas católicas e hospital. Do antigo Asilo de Meninas Órfãs, fundado em 1896, surgiu a Fundação NS Auxiliadora (FUNSAI)
Eles eram do ramo da Olaria
lotearam o bairro a partir do século 19
Os irmãos franceses Ernest, Henri e Antoine Saccoman fundaram a região do Sacomã
Com a forte industrialização dos irmãos Jafet e Saccoman, o Ipiranga se tornou um bairro operário. A região cresceu ao redor de cada uma das indústrias que surgiam.
Tramway Light and Power
Tecelagem e Estamparia Jafet
Volkswagen do Brasil
Linhas Corrente
Instalados a partir de 1903, os bondes trouxeram avanços para o bairro, que deixou de ser "distante" de tudo...
A família Di Cicco também marcou a história do Ipiranga, fundando a Fábrica de Calhas Di Cicco em 1916, o que depois se transformou na conhecida loja de construção.
Muitos edifícios lindos e importantes foram demolidos, mas o bairro ainda conta com ao menos 20 patrimônios tombados para admirar
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